I amsterdam

Quem escreveu que a principal atração de Amsterdã é passear por suas ruas está certíssimo. E olha que estamos falando da cidade que guarda a maior quantidade de obras de Van Gogh do mundo. Talvez não seja à toa que o principal meio de locomoção por lá seja a bicicleta – ou os barcos. Talvez seja a forma mais interessante de forçar as pessoas a caminhar, já que os carros estão longe da preferência local.
Amsterdã é definitivamente uma cidade diferente. Que outro lugar do planeta levaria fama por ter um bairro onde as prostitutas ficam nas vitrinas oferecendo seus serviços? Alguns poderão dizer que essa cena é vista com certa facilidade em outras cidades, como Bruxelas, mas a fama mesmo é da capital holandesa. Que outro lugar do planeta levaria fama por conviver pacificamente com usuários de maconha?
Ainda que Amsterdã tenha todos esses atributos, é a caminhada descompromissada que lhe confere charme. Talvez porque só caminhando por suas ruas é possível sentir a estranheza que se sente no Red Light District, o tal bairro das prostitutas. Talvez porque só num passeio a pé pode-se entender o que é tal droga livre (não, não se tromba com drogados pelas esquinas).

Ou seria porque só caminhando é possível compreender a beleza dos gracht, os famosos canais (por mais paradoxal que isso possa parecer). Ou ainda porque só a pé percebe-se a importância das bicicletas e da quase ausência de automóveis – claro que estes existem, mas ocupam um papel secundário no sistema de transporte (duvida? Experimente pegar um carro e ter uma bicicleta à frente para ver...).

Talvez a principal atração de Amsterdã seja passear por suas ruas porque a cidade é mais uma sensação do que um lugar. Claro que ela existe fisicamente, geograficamente, mas senti-la é essencial. E nada traduz melhor isso do que o turístico slogan que algum feliz marqueteiro criou para ela - e que está num grande letreiro num belo gramado onde crianças jogam bola livremente, turistas e moradores caminham, Van Gogh e Rembrandt guardam suas obras. “I amsterdam”. Nada mais apropriado do que o duplo sentido do verbo “to be”: na capital da Holanda, você é, você está.

Amsterdã consegue unir a calmaria à baderna – a calmaria de suas ruas à baderna (no bom sentido) do seu povo. Na cidade que abriga a Heineken, experimente a Grolsch e a Amstel e tantas outras. Na capital da terra das tulipas, corre-se o risco de não vê-las (eu não as vi). Na terra dos tamancos de madeira, eles estão por toda parte, pequenos, médios e grandes, como chaveiros ou vasos, raramente nos pés.
Em Amsterdã, vá aos museus (o de Van Gogh é imperdível!), vá aos bares, vá ao Red Light District, vá ao Vondelpark (o Ibirapuera de lá), vá conhecer os canais, os locais, vá. Mas vá caminhando!

* Confesso que estar num carro a 5 km/h porque à frente há alguém numa bicicleta dá uma certa irritação. A resposta holandesa talvez esteja na resposta do taxista à pergunta de um amigo: "Este é o trânsito normal numa segunda-feira?". "Não é suficiente? Por que viver naquela loucura que vocês vivem em São Paulo?". Pensando bem, faz sentido... (Obs: talvez as palavras do diálogo não tenham sido exatamente essas, mas o sentido é o mesmo.)

Uma "ode" a Nova York

“I’m leaving today. I want to be part of it, New York, New York. (…) I wanna wake up in a city that doesn’t sleep, and find I’m king of the hill, top of the heap.”
(“New York, New York”, de Fred Ebb e John Kander)

“In New York, concrete jungle where dreams are made of. There’s nothing you can’t do, now you’re in New York. These streets will make you feel brand new, the lights will inspire you, lets hear it for New York, New York, New York.”
(“Empire State of Mind”, Jay-Z)

Eternizada na voz de Frank Sinatra, aquele que provavelmente melhor a traduziu, Nova York ganhou recentemente um outro hino. Não se trata de um novo jazz. Com uma batida de rap e hip hop, Jay-Z é o responsável por isso. Não é à toa que ele mesmo canta ser o novo Sinatra. Curiosa e paradoxalmente, embora com estilos muito diferentes, Sinatra e Jay-Z são exemplos do que Nova York é capaz de produzir. Suas músicas -“New York, New York” e “Empire State of Mind” - revelam duas facetas de uma mesma cidade.
Não, reduzir Nova York a duas facetas é subjugar sua diversidade, sua multiplicidade étnica e cultural. Sinatra e Jay-Z revelam facetas de uma mesma cidade. Do glamour ao pop, do centro à periferia, de Manhattan ao Brooklyn e ao Harlem... Em comum, ambos cantaram uma terra de oportunidades.
Impossível não concordar. Nova York é o tudo e o nada, o princípio e o fim, o antigo e o novo, a tradição e a vanguarda, a decadência e a ascensão. O paradoxo vive em suas esquinas. Ela é boa justamente naquilo em que é má. Acolhe a todos e não acolhe ninguém. Nela você pode se sentir entre iguais justamente porque há tantos diferentes. Nela você pode se sentir especial mesmo sendo apenas mais um. Este é o lance: em Nova York, todos são apenas mais um. Seja Woody Allen, eu ou você. E todos são alguém especial, ainda que seja simplesmente por estarem em Nova York.
A cidade fundada por holandeses onde antes havia tribos indígenas recebeu imigrantes de toda parte do mundo. Judeus e italianos predominaram em determinados períodos, assim como chineses, africanos e latinos predominam hoje nas correntes imigratórias. Como paradoxo é a marca da cidade, é também a marca de seus moradores. Os imigrantes deram a Nova York o que ela tem de melhor e de pior.

A terra do prefeito Rudolph Giuliani foi a mais violenta das cidades (um exagero, claro, mas em Nova York todo exagero é possível) e deu ao mundo o melhor dos programas de combate à criminalidade (talvez também um exagero, mas... acho que eu já disse essa parte). Tolerância zero e tolerância total – esta é Nova York. A terra do prefeito Michael Bloomberg viu as Torres Gêmeas ruírem e viu manifestações de paz e solidariedade nascerem por todos os cantos.

Em Nova York, a bolsa estourou e abriu caminho para a Grande Depressão. De Nova York veio a redenção. A bolha da Nasdaq cresceu e explodiu. Lá, morreram os heróis e os vilões. Nos museus estão a antiguidade do Egito e a contemporaneidade de Andy Warhol e Vik Muniz. O Met e o MoMA. A salvação e a perdição. O grafite e a pichação. A cafonice e o brilho da Broadway. A Broadway e a street art. As luzes ofuscantes da Times Square. O luxo e o lixo da Quinta Avenida. A selva de pedras (da qual o Empire State é seu melhor símbolo) e o jardim do Éden (ou seria Central Park?). Só em Nova York com a retidão de seus arranha-céus poderiam brotar as curvas magnificamente desenhadas por Frank Lloyd Wright para abrigar o Guggenhein.
Em Nova York, você cansa e não se cansa. Em Nova York, tudo passa e tudo fica. Ela emana poder sem ter poder – ou sem ser o centro do poder. Em Nova York, o mundo pode sonhar. Sob os olhares atentos e distantes da Senhora Liberdade. “Agora você está em Nova York.”

Aventuras no... ar (a primeira arremetida)

Por coincidência, as duas experiências mais diferentes que tive em voos foram num mesmo lugar: Nova York. Na mais recente, em setembro de 2009, tive a primeira arremetida da minha vida! Quer dizer, quem arremeteu foi o avião. Sempre tive um pouco de receio dessa situação porque já tinha ouvido relatos de arremetidas como algo um tanto dramático. Como elas não tinham ocorrido comigo, porém, estava “desencanado”. Até que aconteceu.
Estávamos já bem próximos do Aeroporto John Fitzgerald Kennedy, o famoso JFK, visualizando a pista a “olho nu” (ou seja, pelos monitores das poltronas) – pareceu-me que estávamos a uns 200 metros, mas deve ter sido mais, naturalmente – quando de repente, ao invés de suavizar-se cada vez mais até tocar o chão, o airbus da TAM acelerou. Senti a turbina buscando força. Começamos a subir. A pista passou embaixo de nós. Subimos naturalmente, quase que como numa decolagem, mas com menor potência. Subimos, subimos, subimos.
De imediato, o comandante avisou que a aterrissagem tinha sido “descontinuada” (este é o termo técnico da arremetida) a pedido da torre de controle do aeroporto porque uma outra aeronave estava na pista e tinha problemas. O comandante ainda fez questão de frisar que tratava-se de um procedimento normal e seguro. “Daremos uma volta e deveremos pousar em dez minutos”. E assim foi.
Confesso que achei a arremetida curiosa. Não senti medo, embora tenha levado alguns segundos para compreender o que ocorria. “Nossa, minha primeira arremetida”, pensei.
O outro episódio foi um pouco mais traumático. Decolamos de JFK numa noite de setembro de 2007 quando, depois de subir cerca de 1,5 mil metros, o boeing da Continental interrompeu sua ascensão e começou a planar – esta era a nossa sensação. Não mais se ouvia o barulho das turbinas nem sequer sentia-se a potência dos motores. Era um silêncio perturbador.
Como tenho pavor de decolagens, sempre acompanho nos monitores a elevação da altitude e vi que tínhamos parado de subir. Antes de começar a ficar mais nervoso, lembro-me de um amigo afirmar um tanto espantado: “Estamos planando...”. Olhei para a janela e só vi o mar (ou rio, sei lá). Tentei imaginar como seria pousar na água (pousar por otimismo porque provavelmente iríamos cair na água).
Decidi compartilhar meu temor e falei para meu amigo que algo estranho estava acontecendo. Foi a senha para que uma moça – que viajava sozinha – na fileira da frente se virasse e perguntasse se não estávamos subindo. Respondi com um “parece que não”. Ela começou a ficar um tanto apavorada e decidiu recolocar o par de tênis que havia tirado (até hoje não entendi a razão disso, mas...). Não me lembro bem as palavras dela, mas deve ter questionado se o avião poderia cair, etc. Pedimos que se acalmasse (na verdade acho que foi meu amigo que falou porque eu não estava tão calmo assim para recomendar calma a outros).
Os minutos passavam e lá estávamos planando sobre a água em Nova York. Decidi chamar a aeromoça e perguntar o que estava ocorrendo. A resposta foi animadora: “Então (quando falam “então” é porque tem problema à vista), também estávamos (“estávamos” significa a equipe de comissários de bordo) perguntando isso lá atrás. Vou me informar com o comandante e depois falo”. “Meu Deus”, pensei. “Se ela não sabia o que acontecia...”
Mais alguns minutos (acho que foram uns dez no total) e eis que o boeing acelerou fortemente as turbinas - em pleno ar! - e retomou sua subida. Dois mil, quatro, cinco mil... Estávamos subindo! Da cabine de comando, nenhum aviso. Da aeromoça, a seguinte explicação: “acho que tinha tráfego e tivemos que esperar”.
Tráfego? Bom, isso ocorre, principalmente em lugares como Nova York. Mas esperar no céu (ou melhor, esperar depois de decolar e subir 1,5 mil metros) e não na pista eu achei realmente estranho.
Para mim, a torre de controle autorizou indevidamente a decolagem, sem condições de tráfego, o piloto percebeu que poderia haver algum risco (uma colisão?) e segurou o avião no ar, no “muque”, como disse para o meu amigo.

Em tempo: o voo foi tranquilo e aqui estou escrevendo esta história.

A garota da janela (ou um pedaço do Holocausto)

Sempre que vou a um lugar, procuro obter informações prévias para tornar minha visita mais produtiva. Foi assim que decidi ler “O Diário de Anne Frank” antes de uma viagem a Amsterdã. Para quem não sabe, Anne Frank foi uma garota judia que viveu – junto de sua família e de mais quatro pessoas – durante dois anos num sótão de um imóvel na capital holandesa, escondida do exército nazista. Para resumir a história, todos foram descobertos, presos e enviados a campos de concentração. Só o pai de Anne, Otto, sobreviveu.
Durante o tempo em que ficou naquele sótão, em meio a tantas privações e sofrimentos, Anne Frank escreveu um diário. É este material que resultou no emocionante livro (traduzido em mais de 70 línguas e incluído pela Unesco na lista de “Memórias do Mundo”), uma mistura de relatos até certo ponto tolos de uma adolescente de 15 anos que descobria a paixão com o dia-a-dia da guerra e a dureza dos bombardeios.
Hoje, o imóvel onde o grupo viveu foi transformado num museu, a famosa Anne Frank Huis – ou a Casa de Anne Frank. Foi uma forma de preservar a memória da garota e de todos aqueles que sofreram as atrocidades da guerra e, mais do que isso, de preservar essa importante e dolorida página da história e evitar que ela um dia se repita.
Dizer se a visita ao museu vale a pena depende de cada um. Obviamente, a Casa de Anne Frank não é o ponto principal de uma viagem a Amsterdã. Incluí-la no roteiro, porém, é um dever de qualquer turista que tenha um mínimo de noção do valor da história. Eu estava decidido a visitar o lugar!


A Casa de Anne Frank fica num daqueles típicos imóveis da capital holandesa, um tanto estreitos e altos. Está no número 263 da Prinsengracht, em frente a um dos inúmeros canais da cidade, e infelizmente teve parte de sua fachada coberta por um material metálico. O mais importante, porém, está dentro do prédio. Em seu interior, o visitante recebe informações sobre o holocausto de diversas formas, seja por meio de vídeos ou por cartazes. O momento mais importante da visita, contudo, é o acesso ao sótão onde o grupo de oito judeus viveu confinado durante dois anos. Está tudo lá: a estante que escondia a passagem secreta, os “quartos”, os rabiscos e colagens de artistas feitos por Anne Frank.
Eu confesso que me emocionei. Por um instante, optei pelo silêncio - que me soava perturbador - em respeito à memória dos que ali habitaram.
Uma visita desse tipo nos leva inevitavelmente a pensar sobre a condição humana.
A passagem pelos ambientes do sótão é meio rápida (o local é pequeno e formam-se filas para visitar o museu). Muitos sairão reclamando de terem gasto alguns euros inutilmente – afinal, não há ali nenhuma obra de arte ou coisa do gênero, apenas cômodos. Cômodos que revelam uma história que poucas obras de arte puderam um dia contar (longe de querer comparar valores, quero apenas reforçar a importância de se preservar lugares como a Casa de Anne Frank).
Desprovida de um significado histórico, de fato a visita pode não valer a pena. Mas é essencial para que o mundo jamais esqueça que somos todos um.

Em tempo: recentemente, foi divulgado o único vídeo existente da garota alegre e sonhadora que padeceu num campo de concentração. É de julho de 1941 e só podia ser visto no museu. Para saber mais, clique aqui.




* Depois do “Diário de Anne Frank”, li recentemente uma outra obra com temática semelhante. “O menino do pijama listrado” (“The boy in the striped pyjamas”), do irlandês John Boyne, aborda a questão também do ponto de vista de uma criança, justamente a partir do ponto no qual o diário acaba (ou seja, a ida para o campo nazista). A leitura é imperdível! Para quem preferir, o livro virou filme – ah, mas o livro é muito melhor!!!




PS: postagem feita em homenagem à memória de Miep Gies, a última sobrevivente do grupo que ajudou a cuidar dos oito judeus no esconderijo durante a Segunda Guerra Mundial. Ela morreu em Hoorn, na Holanda, no dia 11/1/2010, aos cem anos de idade.

A rota das fazendas

Geralmente, quando se pensa em viagem e lazer, vêm à mente destinos distantes, paradisíacos. Ao menos uma ida à praia. Muitas vezes, porém, as opções de lazer estão mais próximas do que se imagina, apenas não damos o devido valor e a devida atenção.
Na região de Limeira, funciona há tempos um projeto turístico de cunho histórico. Trata-se do Rota das Fazendas. Um conjunto de cinco propriedades do século 19 leva o visitante a um passeio diferente: rico em conhecimento e no contato com a natureza. As fazendas ficam em Limeira (Quilombo e Itapema), Iracemápolis (Morro Azul), Cordeirópolis (Ibicaba) e Santa Gertrudes (a de mesmo nome da cidade).
Nelas, é possível conhecer o rico passado da região, que se desenvolveu com o ciclo do café. Tulhas, terreiros, senzalas, casarões, máquinas e muito verde são os principais atrativos. O visitante é levado a uma verdadeira viagem no tempo, preservado em cada parede, em cada terreno, em cada objeto.
É possível aprender – in loco - sobre o processo de fabricação do café, desde a plantação até o seu beneficiamento. É possível ver espécies de plantas incomuns, como a flor da meia-noite. É possível conhecer os detalhes de um estilo arquitetônico que marcou o período, o colonial – ou dos estilos, já que ao menos uma das fazendas, a Morro Azul, segue o padrão imperial, parecendo mais um palacete do que propriamente uma fazenda de café. É possível ver as termas onde se banhou a família imperial e estar no lugar onde um importante momento da história do Brasil aconteceu, a transição do trabalho escravo para o livre por meio da imigração européia de cunho particular, promovida pelo senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro na sua Fazenda Ibicaba.


Se isto ainda não for suficiente para despertar sua atenção (afinal, apreciar um passeio assim exige uma boa dose de curiosidade e de paixão pela história), que tal o prazer do contato com a natureza, seja por meio de uma caminhada por entre flores e plantas ou tomando um café em estilo colonial? Posso garantir que vale a pena!
Como cada uma dessas fazendas guarda uma história e suas particularidades, o segredo do passeio é perguntar. Tirar todas as dúvidas com os guias – que podem ser os próprios donos do lugar. Afinal, cada detalhe guarda uma marca do passado, tem algo a contar, ainda que seja a mera presença de limbo num desgastado chão de tijolos ou um móvel de madeira maciça datado do século 18.
De quebra, o passeio vai lhe render belas imagens caso tirar fotos seja uma de suas paixões.



PS: este texto ficou um pouco genérico. Depois de concluído, imagino que teria sido melhor me ater em uma das fazendas para fazer um relato mais individual. Ainda assim, acho que a postagem cumpre seu objetivo de despertar a curiosidade para esse tipo de passeio, rápido e barato (as fazendas costumam cobrar uma pequena taxa para o lanche, algo entre R$ 15 e R$ 25). Como as propriedades são particulares, é preciso agendar a visita (preferencialmente em grupo). Informações podem ser obtidas na Secretaria de Turismo e Eventos de Limeira.

* Em Limeira, outra fazenda da rota é a Citra-Dierberger, de rara beleza. Ela não está ligada ao ciclo do café e se destaca pela sua vegetação peculiar, com flores e plantas raríssimas.

Em tempo: essa postagem foi motivada por uma reportagem vista no “Jornal Hoje” (15/1/2010), da TV Globo, sobre as fazendas de café da região de Vassouras, no Rio de Janeiro, reproduzida a seguir.









* As fotos são da Fazenda Quilombo. Veja mais na Galeria do Piscitas, no menu à direita.

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