A ousadia de Chicago

Cidades precisam de marcos, algo que as diferencie das demais. Pode ser um ponto histórico, arquitetônico, uma obra de arte ou coisa do gênero. Geralmente, quando se decide executar um projeto para dar a uma localidade um determinado marco, a polêmica surge. A ideia – algumas vezes megalomaníaca, é verdade - costuma soar como gasto desnecessário, principalmente em regiões mais pobres. Há sempre alguém para levantar a voz e dizer: “Existe tanto a ser feito em saúde, educação, segurança...”. Não que isto deixe de ser válido, mas este tipo de argumento ignora o poder indutor de um determinado projeto que, à primeira vista, pode parecer inútil.
Naturalmente, é preciso conhecer a vocação de uma localidade ao discutir projetos mais ousados. É preciso analisar com cautela o chamado custo-benefício. Na Espanha, por exemplo, um centro cultural desenhado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para a cidade de Avilés não deu certo, apesar de carregar a assinatura de um dos gênios da arquitetura mundial – morto em dezembro de 2012.
Há casos, porém, em que o projeto funciona muito bem. Além de mudar a paisagem (ou intervir nela, uma de suas funções), é capaz de atrair turistas – e isto significa divisas, dinheiro para a economia local. Um bom exemplo pode ser conferido em Chicago (EUA). Uma escultura de certo modo estranha no Millenium Park, o principal parque da cidade, atrai a atenção de milhares de pessoas todos os dias. Gente de todo o mundo vai até o local para ver a “bolha” e se ver.
Assinada pelo artista britânico Anish Kapoor, a chamada Cloud Gate foi feita entre 2004 e 2006 e nada mais é que uma espécie de gota de mercúrio gigante formada por 168 placas de aço inoxidável polido. Funciona como um espelho refletindo o belíssimo “skyline” de Chicago e o céu, distorcendo-os para dar o toque de diversão e vida a um objeto fisicamente inanimado.
Pesando 110 toneladas, a escultura em formato de feijão (que lhe rendeu o apelido de “The Bean”) funciona como uma espécie de portão (daí o “gate” do nome). Embora não ligue nada a lugar algum, criou-se um vão livre por onde as pessoas conseguem olhar seus reflexos na cavidade côncava numa infinita exposição de imagens divertidamente distorcidas.
A Cloud Gate foi o primeiro trabalho ao ar livre de Kapoor nos EUA e, acredite, é uma diversão! Impossível não voltar a ser criança por alguns instantes ao ver sua imagem refletida num espelho gigante numa “variedade de perspectivas”, como define o site oficial da cidade, e também brincar com o “skyline” de Chicago em diversos ângulos e distorções.













E não é só. O Millenium Park abriga também a Crown Fountain. Desenhada pelo artista espanhol Jaume Plensa, a tal fonte é formada na verdade por dois grandes blocos de vidro que projetam rostos de cidadãos de Chicago em telas de LED. De tempos em tempos, os rostos “cospem” água. Literalmente! A inspiração vem dos tempos antigos, quando era comum as fontes terem espécies de gárgulas, rostos mitológicos com bocas abertas cuspindo água como símbolo da vida.
Assim, a Crown Fountain vira uma fonte interativa, na qual crianças e adultos brincam e se molham – intencionalmente ou de surpresa, levando um banho (como eu vi, num dia frio, provocando risos de quem assistia à cena e, depois, até de quem ficou encharcado – afinal, o jeito é entrar no clima da brincadeira e se divertir também).
Nos dois casos, as obras custaram alguns milhares (provavelmente milhões) de dólares. Ok, Chicago é uma cidade rica, mas ainda assim os projetos provocaram polêmica (havia dúvidas sobre a execução dos trabalhos e sua manutenção). O fato, porém, é que milhões de turistas vão até a cidade todos os anos atraídos pela famosa “bolha” e pela fonte que projeta rostos diversos. É o efeito catalisador de projetos ousados e inovadores que costumam ser pensados, idealizados e executados por gente igualmente ousada. As cidades, claro, agradecem!





Em tempo: o vídeo a seguir mostra a fonte em funcionamento:


PS: a polêmica envolvendo projetos diferenciados sempre permeou a história da humanidade. Em Paris, por exemplo, a construção da torre Eiffel despertou críticas vorazes da comunidade na época – final do século 19. Moradores viam naquela enorme torre uma excentricidade que prejudicaria a harmônica paisagem parisiense.
Hoje, não é preciso citar o número de pessoas que vão à capital francesa só para conhecer a famosa estrutura de aço projetada pelo engenheiro Gustave Eiffel e erguida para a Exposição Universal de 1889. É a atração paga mais visitada do mundo e agora motivo de orgulho dos parisienses!

NY em verso & prosa (e imagens)

Não sei como
Pode parecer tão miraculosa e viva
Uma pele orgânica para uma pilha de cubos de ar

Mutável, delicada, descartável, feia, misteriosa
(sete andares só de janelas de banheiro)
compacta: um homem dormindo, uma mulher cortando alho fininho sobre o óleo
(que fedor, que cheiro maravilhoso)
brotam chaminés, tubos, ventiladores, antenas tensas...
o cinza cartilaginoso é parte de uma ponte,
aquele hangar de rede numa cobertura é um teto sob o qual se joga.
Mas por que uma escada de metal há de subir, ereta,
aspirando ao céu, cinco degraus acima de um patamar
para o nada?
(“An east window on Elizabeth Street”, por Schuyler, IN: Edmund White, “City Boy – Minha Vida em Nova York”, p. 49)


"Todo mundo paga pelo ar e pela luz do sol (...)."
(Gay Talese, "Nova York é uma cidade de profissões estranhas", IN: "Fama & Anonimato", p. 90)




"Acontecem coisas em Nova York que provavelmente não acontecem em nenhum outro lugar."
(Gay Talese, "Nova York é uma cidade de anônimos", IN: "Fama & Anonimato", p. 57)


"E por aí vai, dia após dia em Nova York; as pessoas só têm uma coisa a dizer umas às outras." 
(Gay Talese, "Nova York é uma cidade de anônimos", IN: "Fama & Anonimato", p. 52)


  

"Quem diabos olha para cima nesta cidade?"
(Gay Talese, "Nova York é uma cidade de coisas que passam despercebidas", IN: "Fama & Anonimato", p. 35)



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Os recados de Siena

Siena emana história. Pode parecer óbvio isto na Itália, cuja capital – Roma – é considerada berço da civilização ocidental moderna. O fato é que a pequena cidade toscana tem seu lugar cativo quando o assunto é relembrar o passado.
Com origem etrusca e depois romana, Siena chegou a disputar com Florença o lugar de destaque da região durante a Idade Média e o Renascimento. Perdeu a disputa, é verdade, mas nem por isso saiu derrotada. Quer uma prova? O centro histórico da cidade é considerado patrimônio da humanidade pela Unesco (órgão das Nações Unidas para a Educação e a Cultura).
O título não foi em vão. Siena é um esplendor de arquitetura, cultura e história. No primeiro aspecto, possui construções magníficas, como a catedral erguida no século 13 e toda decorada com mármore preto, branco e vermelho e com mosaicos dos mais belos já vistos em todo o mundo. No que diz respeito à cultura, a cidade sedia um dos eventos mais relevantes da Itália, o famoso palio. Quanto à história, basta dizer que o primeiro banco tal como o conhecemos hoje surgiu lá – e ainda está na ativa.


Andar por Siena é mergulhar em um passado de glória. A cidade virou rota mercantil, o que a fez ganhar destaque séculos atrás. Ficava num ponto estratégico, entre Roma e o norte do país (na época ainda não unificado, o que só ocorreria no século 19). Reuniu poderosos, que transitaram pelas mesmas vielas que hoje podem ser pisadas por turistas de todo o mundo. São vias muitas vezes escuras e frias, em subidas e descidas, repletas de símbolos que identificam as famílias e as contradas (espécies de paróquias ou bairros) a que pertencem (a disputa entre elas é a raiz do palio).
Poços, arcadas, relevos e desenhos marcam os imóveis.



Igrejas são muitas, como em toda cidade italiana do período. Destaque mesmo é a catedral. Construída entre 1215 e 1263, parece imponente diante da escadaria e do pequeno monte no qual foi erguida. Logo na entrada, turistas param para observar os mosaicos do chão. Eles contam a história da cidade de modo ilustrativo (um deles simboliza o domínio que Siena exercia na região) e nas mesmas cores que ambientam o templo, conferindo plena harmonia ao lugar. 
Os pilares em mármore branco e preto ajudam a dar à arquitetura do templo um tom singular e a realçar o dourado reluzente em vários pontos. Definitivamente, a igreja é única. 
Juntam-se a isso os tradicionais afrescos, o teto ricamente decorado, com estrelas douradas (o que indica um certo tom astrológico) e tem-se uma verdadeira obra de arte. E olha que ela não chegou a ser concluída. Ao lado da catedral, onde hoje funciona um museu, é possível ver a parede erguida para ser uma nave lateral - que nunca chegou a existir.













É na Piazza del Campo, porém, que estão as principais estruturas arquitetônicas de Siena. A praça por si só já é um tesouro. Possui um formato de leque ou meia lua. Da frente da prefeitura - o belo e imponente Palazzo Pubblico, uma construção de tijolos vermelho-alaranjados com torres de castelo e dezenas de janelas abobadadas -, partem nove divisões. Como a praça tem uma angulação acentuada, o desenho formando o leque fica ainda mais evidente.
Não é um desenho qualquer. É um forte símbolo da cultura e religiosidade locais: cada divisão dizia respeito a uma contrada. Tão relevante quanto isso, segundo uma guia, é um recado que Siena dava ao mundo na época: a união das contradas representava princípios republicanos e de democracia numa época (século 12) em que ainda prevaleciam poderes feudais. A cidade à frente do seu tempo.
Valores históricos, culturais, religiosos e também artísticos. O chão da praça em pequenos tijolos vermelhos é diferenciado e raro. Para completar, a famosa fonte Gaia, harmônica e estrategicamente instalada no espaço central, na direção do imponente prédio da prefeitura, ao lado do qual ergue-se a famosa torre Mangia. Uma fonte de água, símbolo da vida, com nome místico – é como esotéricos chamam o planeta Terra; na mitologia, gaia é a “Mãe Terra”.







E como uma cidade que se apresentava à frente do seu tempo, pioneira em vários aspectos, político e econômicos, sucumbiu? Talvez porque não tenha acumulado o poderio militar da rival Florença ou então porque os recados que emanava ainda eram prematuros para períodos marcados por senhores feudais e aristocratas – e as famílias florentinas eram bons exemplos de poder.
O fato é que Siena perdeu a batalha, mas coube à história fazer com que não perdesse a guerra. O tempo a recolocou num lugar de valor e destaque na Toscana, ainda que esteja distante do brilho de Florença. Hoje, porém, não há disputa entre elas. Ao contrário: são, ambas, parte de um rico enredo que ajuda a contar muito da história da Itália e – por que não? – da civilização ocidental atual, que ainda carrega fortes marcas daqueles períodos.
Bem, ao menos os bancos ainda estão por aí (e o pioneiro deles está lá, em Siena, para quem quiser ver...).

Museus diferentes (3)

I saw the morning
It was shattered by a gun
Heard a scream, saw him fall, no one cried
I saw a mother
She was praying for her son
Bring him back, let him live, don't let him die

(…) 

I saw the evening
Fading shadows one by one
We watch the lamb, lay down to the sacrifice
I saw the children
The children of the sun
How they wept, how they bled, how they died

Do you ever ask yourself
Is there a Heaven in the sky
Why can't we stop the fight

'cause we all live under the same sun
We all walk under the same moon
Then why, why can't we live as one
(“Under the same sun”, de Mark Hudson)

Dando sequência às postagens sobre museus diferentes, outro que merece uma visita é o da guerra, em Ottawa, no Canadá. Ele fica um pouco isolado da parte central da cidade, mas é facilmente acessível pelo sistema de ônibus. A mostra é incrível: mistura maquetes, placas informativas e cenários a artefatos usados em combate - que vão de gigantes tanques de guerra e aviões a armas de todo tipo. Naturalmente, há um destaque maior para as forças armadas canadenses e seu maquinário, mas nem por isso uma parte significativa da história da humanidade deixa de ser contada no local.
Para quem gosta de artilharia, é um prato cheio. Para quem aprecia história, é uma visita necessária. Para quem simplesmente quer conhecer um museu diferente, reserve ao menos duas horas do seu dia na capital canadense para o War Museum. Seja qual for sua intenção, porém, é inevitável não refletir sobre a guerra como manifestação máxima do fracasso humano. Há histórias comoventes que ajudam a reforçar esta ideia, como a das vítimas da guerra no leste europeu na reta final do século 20, notadamente na região da antiga Iugoslávia, como a Bósnia.
Entre os veículos e armas de guerra, alguns merecem maior destaque (em tempo: todos têm etiquetas contando suas histórias). É o caso do carro da ONU (“UN” na sigla em inglês, a Organização das Nações Unidas) atingido por tiros durante operação de paz no Afeganistão e o histórico e macabro conversível preto que levou Adolf Hitler em seus tradicionais desfiles – o carro ganhou o apelido de “Símbolo do Mal”.
Sobre o episódio no Afeganistão, um grupo de soldados e um jornalista estavam no Mercedes-Benz G-Wagons em patrulha a cerca de 90 quilômetros de Kandahar quando, em 12 de dezembro de 2005, foram atacados por insurgentes afegãos. Eles ficaram feridos, mas a blindagem do veículo ajudou a salvar a vida deles. É impressionante ver o carro e as marcas que o ataque causou.
Por isso, não deixe de checar as descrições nas etiquetas das máquinas que mais chamarem sua atenção. Além de informação, isto poderá ter outro efeito: fazê-lo refletir. Inevitavelmente você chegará à conclusão de que tudo ali, goste ou não, foi feito com um único propósito: matar. Ainda que a finalidade da guerra possa eventualmente ser a paz, ela inquestionavelmente provoca a destruição e a morte. Não à toa, sacrifício e sobrevivência são palavras associadas a ela.
A pergunta que fica – exposta cruamente em um painel – é: “Who is to pay…?” Quem, afinal, paga a conta da insanidade de alguns?
Como diz a canção, “todos vivemos sob o mesmo sol...”


* As fotos são minhas e de Carlos Giannoni de Araújo

Uma cidade a seus pés

In the tower above the earth,
There is a view that reaches far
Where we see the universe,
I see the fire, I see the end.

Seven miles above the earth,
There is Emmanuel of mothers.
With his sward, with his robe,
He comes dividing man from brothers.

In the tower above the earth, we built it for Emmanuel.
In the powers of the earth, we wait until it rips and rips.
In the tower above the earth, we built it for Emmanuel.
Oh my mother, she betrayed us, but my father loved and bathed us.

Still I go to the deepest grave,
Where I go to sleep alone.
(“The Seer's Tower”, por Sufjan Stevens)

Chicago, a principal cidade do estado de Illinois, é fantástica sob todos os ângulos. Do chão, vê-se a beleza e a magnitude de sua arquitetura, que mistura tradição e contemporaneidade. É do alto, porém, que se tem uma noção mais ampla desta beleza. Do alto da Willis Tower, um dos ícones turísticos locais. Chamado originalmente de Torre Sears, o megaedifício foi aberto em 1973 e ostentou até 1998 a posição de mais alto do mundo – considerando a antena, são 527 metros.
Em seus 108 andares, ele abriga uma série de escritórios e um observatório que recebe milhares de pessoas todos os dias. É de lá, no 103º andar, que turistas de todo o mundo têm uma visão única e privilegiada do “skyline” de uma das cidades modernas mais bonitas que já conheci. Na paisagem, curiosamente, destaca-se o John Hancock Center, concorrente que também oferece uma vista da cidade a partir de um observatório.
Tanto uma quanto outra torre tem fachada de vidros negros tais quais besouros. A cor confere a ambas um aspecto poderoso, embora um tanto sombrio. Apesar da cor e da altura, elas quase desaparecem do cenário de Chicago quando vistas a partir do chão – principalmente a Willis, que fica escondida em meio a tantos arranha-céus. Naturalmente, a cidade não se resume à torre; seguramente, a vista a partir do alto da torre resume a cidade. É de lá que se pode observar de forma mais ampla a profusão de estilos e cores de Chicago.
E um prédio desse envergadura esconde um monte de segredos. Alguém consegue imaginar, por exemplo, qual o fluxo diário de pessoas no local entre funcionários do edifício, das empresas ali sediadas e visitantes? Só o observatório recebe mais de um milhão de pessoas por ano – média de quase três mil por dia. Se estes números já são grandiosos, o que pensar da estrutura movimentada diariamente para manter tudo funcionando?
Foi este justamente o tema de um documentário exibido pelo National Geographic Channel. A manutenção geral é feita a cada dois meses. As janelas externas são limpas a cada três meses, num serviço que exige a mistura de tecnologia (existe uma espécie de elevador externo exclusivamente para esta atividade), perícia e coragem. Na parte interna, há uma equipe de limpeza para cada andar. Milhares de panos, litros de água e desinfetante são usados anualmente.






De acordo com o documentário, a torre foi construída para suportar ventos de até 240 km/h – isto, num lugar conhecido como “Cidade dos Ventos”, é imprescindível. Trata-se, sem dúvida, de um belo exemplo do poder e do avanço da engenharia e arquitetura. Aliás, este poder se manifesta também num detalhe que foi acrescentado à Willis Tower há alguns poucos anos. Um novo observatório dentro do observatório. Um “puxadinho” na verdade. Uma espécie de sacada. E o que há de especial nisto? Nada, não fossem estes mirantes – quatro no total – feitos de vidro (a 412 metros do chão, lembre-se!). Como li num blog, “são como caixas de vidro incrustadas no prédio”. Segundo os empreendedores, os puxadinhos suportam até cinco toneladas de peso – o vidro tem 1,5 polegada de espessura (cada polegada mede 2,54 centímetros).
Desde que foram abertos, os mirantes tornaram-se uma atração concorrida na cidade. Filas de turistas se formam todos os dias no observatório apenas para passar alguns segundos (quiçá alguns poucos minutos) dentro da caixa de vidro experimentando a sensação de estar suspenso no ar, voando sobre a cidade ou, dito de outra forma, tendo-a aos seus pés.
Posso garantir, é fantástico, uma experiência única e incomparável! Não é à toa que, ao mesmo tempo que se divertem, os turistas fazem questão de posar para fotos: pulam, fazem poses sob ângulos diversos, sentem-se como se estivessem dominando o espaço, aquele gigantesco mar de concreto e gente que se apresenta à frente, no horizonte, e abaixo, no chão.
Definitivamente, ir até o observatório da Willis Tower e não experimentar a sensação de estar numa varanda de vidro a mais de 400 metros de altura é como chupar bala com papel. Por isso, tenha paciência com as centenas de crianças que se agitam e espere o seu momento, nem que sejam (como provavelmente serão) poucos segundos. Acredite: valerá a pena. Ah, e não esqueça: registre o momento. Afinal, como mostrar que você teve coragem para “voar” sobre Chicago sem uma foto?



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